terça-feira, 29 de novembro de 2016

Então, chegaste!

Oh, quantos tormentos foram os mares antes de ti.
Ainda estou à velejar por sobre ondas de temor.

Só agora avisto uma linha abstrata no horizonte.
A névoa, ondulante sobre as águas, aos poucos se dissipa.

Quanta beleza!
É a luz do riso teu, como um farol, à dar-me a rota.

Aproximo-me.
Teus olhos, cor de terra firme, convidam-me à ancorar.

Aceito!
Ah... quanta paz!

Encontrei, em teu abraço, meu cais.

(Gislaine Liberato)


Nenhum comentário:

Postar um comentário