Oh, quantos tormentos foram os mares antes de ti.
Ainda estou à velejar por sobre ondas de temor.
Só agora avisto uma linha abstrata no horizonte.
A névoa, ondulante sobre as águas, aos poucos se dissipa.
Quanta beleza!
É a luz do riso teu, como um farol, à dar-me a rota.
Aproximo-me.
Teus olhos, cor de terra firme, convidam-me à ancorar.
Aceito!
Ah... quanta paz!
Encontrei, em teu abraço, meu cais.
(Gislaine Liberato)
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