Pessoas que, sofridas com as dores da vida, tornaram-se expressões do amor divino. Feridas na alma, floriram amor.
Pessoas que choram o amor, sofrem as demoras, pesam na separação, angustiam-se pelo esquecimento, esperam o retorno.
Pessoas que, mesmo com fardos pesados, operam no altruísmo de carregar o peso de outrem.
Pessoas que sofreram grandes perdas, mas não deixam que muitos corram a se perder.
E por mais que as circunstancias desfiram e a distância separe são sempre uma tipagem de ausência-presença, por causa do que nos deixaram, sinais do amor.
(Elas foram fortalecidas na cela da solidão onde alimentaram-se do Espirito).
Sim, por vezes brigam, xingam, ficam de mal, se constrangem e se resolvem, como crianças e firmadas no amor; coisas de criança.
O quanto é bom pensar nelas. Melhor e mais transbordante seria tê-las sempre por perto; são tão nobres e belas em seu interior, que dá 'vontade de abraça-las do avesso'.
Estas pessoas não são especiais, são únicas.
Mas, infelizmente, o inverso também é proporcional.
(Rone Honorio)
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